Insatisfação
*Mestrando em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG;
Integrante do Centro de Pesquisa em Esporte, Lazer e Sociedade
UFPR, Grupo de Pesquisa Esporte, Lazer e Sociedade - UEPG e
Ciências Sociais e Interdisciplinaridade - UEPG;
Administrador da lista Sociologia do Esporte do CEV (cevsocio).
**Doutor em Educação Física - UNICAMP;
Professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa; Professor do
Programa de Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG.
José Roberto
Herrera
Cantorani* cantorani@cev.org.br Constantino
Ribeiro de
Oliveira Jr.** constantinojr@uepg.br (Brasil)
Este artigo pretende realizar uma discussão sobre as questões envolvendo o lazer, o meio ambiente e esportes de aventura sob a perspectiva da influência de determinados efeitos do processo de modernização e conseqüentes restrições provenientes do processo de civilização. Com o objetivo de discutir as bases em que vêm se estabelecendo o aumento das práticas das atividades de aventura intentou-se compreender e descobrir os sentidos, as relações e tendências deste fenômeno que nos dias atuais começa a tomar corpo e forma em detrimento de situações de pressão evidenciadas na sociedade civil hodierna. A proposição foi a de se abordar o tema numa perspectiva estruturalista, visando a sua utilização como um método mais elaborado para o referido estudo. Nos esportes e, sobretudo, nas ramificações do turismo contidas na esfera daquilo que passa a ser socialmente decodificado e compreendido como atividades de aventura estiveram os focos da investigação que aqui se desenha. Nessa perspectiva, construiu-se o ideário de que o lazer, o meio ambiente e esportes de aventura têm uma ligação bastante próxima com determinados efeitos do processo de modernização e conseqüentes restrições provenientes do processo de civilização. Com essa discussão mais ampla projetou-se a