Inovação no setor público
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Inovação no Setor Público O autor inicia o texto dissertando sobre a origem das inovações públicas, argumentando que, até os anos 90, a inovação de processos e produtos era restrita ao setor privado. A partir daí, com o surgimento da Nova Gestão Pública, apareceram mecanismos de controle e de mensuração das politicas publicas, o que propiciou a criação de concursos e premiações sobre o tema, acarretando cada vez mais inovações no setor publico. Ele defende a inovação de modo que ela resulta em melhor qualidade, abrangência e flexibilidade dos serviços públicos. Não obstante, o autor aborda os fatores que propiciam a sustentabilidade desse processo de inovação, citando autores para reforçar seus argumentos. Segundo Alberti e Bertucci, o processo de inovação é definido como o surgimento de novos produtos, novas politicas publicas, novos processos, etc. Sua sustentabilidade ocorre quando a mesma passa a ser institucionalizada, em vez de estar ligada a uma pessoa particular. Ademais, eles defendem a existência de uma liderança efetiva que construa capacidade e distribua responsabilidade e autoridade a fim de que possa ser substituída. Já pelo ponto de vista de Osborne e Brown, diferentes mudanças requerem diferentes estratégias para sustentar a mudança desejada, citando que procedimentos formais e sistemáticos são prejudicais pois rotinizam e estancam as atividades. Um estudo abordado pelo autor aponta três fatores cruciais para a continuidade das inovações: o grau de envolvimento dos atores; os resultados obtidos e seu reconhecimento; e sua visibilidade, o que garante o prosseguimento. Por fim, podemos dizer que o autor caracteriza as inovações no setor publico como o produto final de um processo em que entidades publicas e provadas interagem e cooperam, em busca de resolver um problema ou aprimorar um produto ou serviço. Alem disso, o autor defende o fato de que o ator do processo precisa de autonomia para desenhar e implementar novos modelos para que haja