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Capitulo I – Colônia e Império

Os primeiros passos da Educação no Brasil se iniciaram no período Colonial, e se divide em três fases, a do predomínio jesuíta, a das reformas realizadas pelo Marquês de Pombal e principalmente depois da expulsão dos Jesuítas de
Portugal e do Brasil, ainda Colônia de Portugal, comandada por D. João VI.

O marco pioneiro da Educação Brasileira foi quando D. João III criou o Governo Geral, responsabilizando o padre Manoel da Nóbrega e dois outros jesuítas a iniciarem a instrução e a catequese dos indígenas, vindo depois outros jesuítas para auxiliar o Padre Manoel da Nóbrega em seu ofício.

Manoel da Nóbrega acaba criando um plano de ensino, e o adaptando ao local e ao que ele entendia ser sua missão, sendo essa a primeira ação pedagógica brasileira, que tinha como primeira fase o ensino da língua portuguesa a doutrina cristã e a escola de ler e escrever, daí por diante se estabeleceu um monopólio dos jesuítas no ensino regular escolar, até que foram expulsos em 1759 tanto de Portugal quanto do Brasil, pelo Marquês de Pombal, que deu início a uma série de reformas tanto em Portugal quanto nas suas Colônias, sendo a expulsão da Companhia de Deus uma dessas medidas, fazendo com que no campo cultural fossem adotadas ideias mais o menos próximas do Iluminismo, a Companhia foi expulsa tendo ao total mais de cem estabelecimentos de ensino regular no Brasil.

A partir de 1759 a Educação no Brasil e em Portugal passou a ser de responsabilidade do Estado, sendo ele o responsável por realizar concursos, verificar a literatura que deveria ser utilizada e a que deveria ser censurada. No Brasil o curso de Humanidades deu lugar a aulas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, seu regime de ensino era precário, pois os professores que ministravam tais disciplinas eram os mesmo que foram formados pelos jesuítas. Mesmo com o regime precário da época, importantes intelectuais foram formados para o Brasil, entre eles José Joaquim Azeredo Coutinho,