Inicio da contabilidade
No início da civilização o homem exercia a atividade de pastoreio e teve a necessidade de determinar o tamanho da sua riqueza. Nessa época, a função da Contabilidade era avaliar a riqueza do homem, os seus acréscimos e decréscimos. Como não existiam os números, no inverno o homem juntava um monte de pedrinhas ao seu lado separando uma pedrinha para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário. O homem guardava as pedrinhas, pois o conjunto representava a sua riqueza e observava que ao longo do tempo o seu rebanho crescia, assim a cada inverno, ele separava um novo conjunto de pedrinhas. Porém, o pastor observou que além do aumento do rebanho, havia produzido lã que serviria para agasalhar a sua família e até mesmo para utilizá-la como meio de troca. Assim, comparando o primeiro e segundo inverno, o pastor observou que sua riqueza praticamente dobrou nesse período. O que se observa, é que mesmo sem moeda, escrita e números, a Contabilidade, como inventário já existia, evidenciando que ela é tão antiga quanto à existência do homem em atividade econômica. Sendo que esta pode ser chamada de fase empírica da Contabilidade, onde utilizavam desenhos, figuras e imagens para determinar o patrimônio já existente.
Apesar de tão antiga, a Contabilidade, teve um desenvolvimento muito lento, somente em torno do século XV é que ela atingiu um nível de desenvolvimento notório, onde tivemos Copérnico, Galileu e Newton, revolucionando a visão da humanidade e o aperfeiçoamento da imprensa por Gutemberg. Tivemos também Colombo iniciando as grandes descobertas, o mercantilismo, o surgimento da burguesia, o protestantismo, a descoberta de diversos campos de conhecimento. Contudo o marco nesse período foi a literatura contábil, do Frei Luca Pacioli, em 1494, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a causa efeito do fenômeno patrimonial com os termos débito e crédito. Os sucessores de Pacioli dão