História da contabilidade
Os primeiros sinais objetivos da existência da contabilidade, segundo alguns pesquisadores, foram observados por volta do ano 4.000 a.C, na civilização Sumério-Babilonense e coincidiu com a invenção da escrita.
As primeiras anotações eram feitas em termos físicos pois somente haviam trocas, o que fez com que sua evolução fosse bastante lenta. Em 1.100 a C, este quadro se alterou, por ocasião do surgimento da moeda.
Há informações que os primeiros rudimentos de Balanço surgiram no ano de 1.300 em Florença, Itália.
Entre os séculos XIII e XVII a contabilidade se distinguiu como uma disciplina adulta, justamente pelo fato de que neste período as atividades mercantis, econômicas e culturais eram muito importantes, ou seja, a evolução da contabilidade sempre esteve associada ao desenvolvimento da sociedade como um todo. Esse fato tem feito que mais recentemente venha sendo considerada como pertencente ao ramo da ciência social.
A intensidade das atividades mercantis, econômicas e culturais, determinou o surgimento e domínio das escolas de contabilidade, notadamente na Itália.
Conforme o homem enriquecia, crescia a necessidade de controle e preservação dos bens, e assim, deu início a história da contabilidade, que se divide em quatro períodos:
• Antigo: início com a civilização do homem até 1202 da era cristã, quando foi publicado o “Líber Abaci” de Leonardo Pisano. Nesta época, o controle era realizado de forma rudimentar, mas servia para a identificação dos rebanhos, que eram feitos através de pedras colocadas em recipientes para separar os nascimentos dos animais, separar pagamentos de dívidas, entre outros motivos. Existiam também as fichas de barro, onde eram feitos os registros do Inventário, a contagem dos bens, o controle de “entradas” e “saídas” dos animais, de produtos agrícolas, etc., separados conforme sua natureza.
• Medieval: início em 1202 da era cristã até 1494, quando foi publicado no mesmo ano da obra “Tratactus