Teoria da contabilidade - o inicio de tudo
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Em torno de 4000.A.C, o homem começou a ter noção de que com o decorrer do tempo os períodos se repetiam e percebeu que seu patrimônio, até então constituído pelo seu rebanho e mantimentos, sofria acréscimos e decréscimos. As estações passavam e toda vez que o inverno chegava o homem primitivo e sua família se abrigavam em cavernas e nesse período fazia-se um levantamento de quantas ovelhas ainda tinham, a quantidade de lã que poderia se trocar por mais mantimentos e dessa forma. Mesmo em uma época em que não havia registro da escrita e nem circulação de moeda, já havia a necessidade de se preparar para o próximo ano, prever uma contabilidade de seus bens e o que poderia ser feito com os mesmos. Assim eram registradas essas mudanças da maneira como fosse possível. A evolução da contabilidade foi de forma bem lenta. Com o surgimento dos números hindu-arabicos, a escrita, foi possível fazer os registros contábeis das movimentações, verificar numericamente tudo o que se possuía. Passou-se a estudar sobre essas mutações, analisar e registrar. Deram início a um estudo que atribuísse um valor racional a esses fatos, assim percebendo que a contabilidade necessitava de um estudo mais direcionado para um controle das riquezas e das obrigações de cada um, já que vivenciavam um desenvolvimento econômico, passando a ter mais importância tanto no registro das alterações do patrimônio como na ciência, uma vez que a contabilidade também se trata de um estudo de um fenômeno. Embora a contabilidade tenha sua essência baseada em números e dados estatísticos, é uma ciência social, pois depende da ação humana, essa ação é quem vai aplicar as modificações necessárias no patrimônio estudado. A partir das obras de grandes escritores do século XIX é que a contabilidade passa a ser conhecida como ciência e definida enquanto a ciência que estuda o fenômeno das mutações do patrimônio. Isso demonstra um progresso, pois até então era vista apenas como um método de