INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM PROEJA
Alegre – RS. Este processo ocorre desde 2006, com alunos ingressos no Ensino Técnico de
Química e tem se constituído como um fator de motivação para a permanência destes alunos.
A Iniciação Científica neste nível de ensino tem se mostrado como importante instrumento de aprendizagem, uma vez que mobiliza os conhecimentos de diferentes disciplinas para a construção de projetos de pesquisa na área de Química e possibilita aos alunos o aprendizado de métodos de organização e construção do conhecimento. A análise do processo, utilizando as técnicas de questionários e entrevistas, ainda em andamento, por meio de pesquisa, visa identificar como ele ocorre, quais as dificuldades e como tem sido aproveitado, pelos professores, no processo ensino e aprendizagem. Apresentam-se resultados parciais.
Essa pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa, pois ela elucida questões que não podem ser apenas quantificadas. Nessa abordagem “[...] o objeto não é um dado inerte e neutro; está possuído de significados e relações que os sujeitos concretos criam em suas ações.” (CHIZZOTTI, 1991, p.
79).
A partir desses referenciais para a realização dessa pesquisa, usamos a documentação da entidade a que tivemos acesso: atas de assembléias e reuniões, estatutos da entidade, projetos elaborados pelo
CEOP para estabelecer parcerias, fichas de matrícula dos alunos, ofícios encaminhados ou recebidos pelo CEOP, entre outros, e os jornais Notícias do Jardim São Remo (NJSR), Mural USP,
Jornal do Campus, Jornal da USP e O Butantã.
Entrevistamos, também, nove pessoas que atuaram no Centro como educadores e uma pessoa que atuou no Projeto Avizinhar da Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e Atividades
Especiais da USP (CECAE/USP) na época em que foi parceira do CEOP. As entrevistas foram por representatividade qualitativa, ou seja, foram escolhidas pessoas de acordo