Inibidores de corrosão Orgânicos
Os inibidores orgânicos, em geral, se conhecem como inibidores de adsorção, que significa adesão de moléculas de um fluido a uma superfície solida, por que se crê que sua inibição tem como fator primordial a sua adsorção na superfície do material a proteger.
Os inibidores orgânicos, são conhecidos há muito tempo e tradicionalmente classificados em inibidores dos tipos “O”, “S” e “N”, conforme sua atuação seja atribuída a moléculas com grupos funcionais contendo, respectivamente, oxigênio (grupos aldeído, álcool, ácido, cetona), enxofre e nitrogênio. Também alguns contendo fósforo ou arsênio são empregados, como se vê no esquema a seguir.
Inibidores orgânicos como “O” e “S” possuem elétrons expostos, de modo que facilmente se adsorvem a superfícies carregadas positivamente, cuja qual o metal tem potencial acima da carga zero na solução. Já inibidores do tipo “N” e alguns contendo fosforo e arsênio, tem grupos com carga positiva. Com isso eles conseguem se adsorver sobre superfícies carregadas negativamente, com potencial abaixo da carga zero. Porem isso tudo só é valido quando o fator eletrostático carregue grande importância, o que não ocorre sempre.
Os inibidores do tipo “S”, em geral, se adsorvem fortemente, pois a adsorção ocorre por compartilhamento de elétrons. Diferente dos inibidores do tipo “N” e “O”, que tendem a adsorver mais fracamente a superfície, porque são mais específicos sobre aonde adsorver.
Ultimamente tem se preocupado bastante com a toxidade dos inibidores, alguns como o cromato, são proibidos pelos órgãos ambientais em muitos países pois, apesar de eficientes, poluem o ambiente, o que levou a pesquise de inibidores “Ecológicos”.
Algumas plantas produzem inibidores orgânicos naturas eficientes que se encaixaram perfeitamente na necessidade. Alguns exemplos são o Taninos (oriundos, entre outros, de acácia), extratos de plantas tipo Romã e Laranja e até cafeína tem propriedades inibidoras para o aço com pequenas