Infância ludicidade e letramento
Palavras-chaves: aprendizagem, linguagem escrita, criança.
1-INTRODUÇÃO
Evidenciando a necessidade de um embasamento teórico para ressignificar a ação pedagógica do educador infantil, é importante que se faça uma reflexão trabalho, fornecer uma reflexão sobre como acontece à apropriação, por parte das crianças, das práticas de letramento, isto é, uso social da leitura e da linguagem escrita, colocando as atividades lúdicas como elemento mediador dentro deste processo.
Por se entender que, no espaço da educação infantil, as atividades lúdicas dão suporte ao protagonismo da criança dentro do processo de aprendizagem, espera-se salientar sua a importância como mediadoras no processo de desenvolvimento dos processos de letramento dessa criança. A partir da hipótese de que, pela brincadeira, a criança realiza atividades essenciais para o seu desenvolvimento e que, por meio desse brincar, ela alcança as formas superiores mentais ao mesmo tempo se torna participante efetiva de seu meio sociocultural, passamos então a entender a contribuição do ato de brincar para a aquisição das formas superiores de desenvolvimento, como a apropriação da linguagem escrita e as práticas de letramento nas crianças que integram o espaço da educação infantil.
2- RESGATE HISTÓRICO DO ELEMENTO LÚDICO
As primeiras reflexões sobre a importância do brincar e a aprendizagem origina-se na antiguidade, Grécia e Roma, surge da idéia do relaxamento, necessário as atividades que exigem esforço físico e mental Platão apontava a importância de se aprender brincando em oposição à violência e a opressão, por outro, Aristóteles sugeria que a criança aprendia brincando com os jogos que imitavam atividades adultas como forma de preparo para a vida futura. Entretanto, não se discutia, nessa época, o emprego do jogo no ensino da leitura e do cálculo. Só posteriormente, no período da Renascença, essa preocupação aparece, quando escritores como Horácio e