infraestrutura de armazenagem e logística
DE ARMAZENAGEM NO BRASIL
Sebastião Nogueira Junior
Alfredo Tsunechiro
INTRODUÇÃO
No caso da pesquisa, o IPEA através de uma simulação realizada, mostra que os gastos da EMBRAPA, aqui representando todo o aporte tecnológico nacional, são o principal fator explicativo de longo prazo para o crescimento da agropecuária à frente inclusive do Crédito Rural. Por outro lado, a armazenagem se constitui num foco de preocupação e inevitáveis comparações, dificultando o pleno desenvolvimento do agronegócio. Logo, se desejarmos aumentar as exportações de grãos e suprir a crescente demanda interna, é necessário que se invista não só na produção (máquinas e tecnologia de plantio e colheita), mas também na armazenagem de qualidade. Sem esse investimento, o crescimento do setor torna-se inviável.
DESENVOLVIMENTO
Os autores.
Nos últimos anos o explosivo crescimento da soja, colocou o país como principal exportador mundial com 37 milhões de toneladas, à frente dos Estados Unidos com 34 milhões de toneladas, com perspectivas de sucessivos ganhos nas próximas safras.
Capitaneada pela soja a expressiva expansão dos grãos dos últimos anos, induziu substanciais investimentos para ampliação da capacidade da rede de armazenagem, principalmente por cooperativas e produtores agrícolas. Mesmo assim, sabe-se que ainda ocorrem sérios problemas de adequação e localização, com efeitos prejudiciais à competitividade do agronegócio nacional. Desde a década de 1990, o poder público tem deixado de atuar em áreas de infraestrutura diretamente, como é o caso da armazenagem. Como exemplo pode-se citar a desmobilização patrimonial da CONAB, com a privatização de 38 armazéns.
Quanto à adequação da rede de armazéns fica evidente através dos demonstrativos dos autores que o Brasil precisa urgentemente criar um programa similar ao antigo PRONAZEM. Contudo, como vimos, não ocorreu um desenvolvimento harmônico, sobretudo no que diz