Informação
INFORMAÇÃO
O termo “informação” foi e ainda é fonte de muita discussão em virtude da sua múltipla abrangência. Ela pode se dar sobre determinada área ou abordagem, possibilitando a transformação de que a recebe. Nesse sentido, Davenport e Prusack1 (1998, apud Setzer, 1999, p. 6) complementam que a informação é:
[ . . . ]uma mensagem, usualmente na forma de um documento ou de uma comunicação audível ou visível. Como com qualquer mensagem, ela tem um emissor e um receptor. A informação visa mudar a forma com que o receptor percebe algo [ . . . ]. A palavra ‘informar’ significava originalmente ‘dar forma a’, e a informação visa moldar a pessoa que a obtém, produzir alguma diferença em seu ponto de vista ou discernimento.
Claro que para transmiti-la é de suma importância que a informação esteja dada de forma clara e objetiva, pois ela nada mais é do que um aglomerado de dados devidamente organizados e ordenados de maneira que se obtenha e se transmita um determinado significado. Lembrando que ela carrega consigo diversos conceitos, em diferentes meios, que vai do senso comum ao científico, muitas vezes infiel, como afirma Machado (2003, p. 17), “Informação não é ainda um conceito singular; ao contrário, caracteriza-se como um conceito controverso e, às vezes, enganoso.” Essa característica é resultado da subjetividade que os indivíduos possuem em relação aos objetos, não conseguindo se distanciar o suficientemente para fazer a devida abstração.
Setzer (1999, p. 6), com relação a essa subjetividade, escreve que:
A informação é objetiva-subjetiva no sentido que é descrita de uma forma objetiva (textos, figuras, etc.) ou captada a partir de algo objetivo, como no exemplo de se estender o braço para fora da janela para ver se está frio, mas seu significado é subjetivo, dependente do usuário.
A partir do exposto, fica evidente a dificuldade de definir “informação”, e o quanto