Informar não é comunicar

WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. Porto Alegre: Sulina, 2010.

No livro Informar não é Comunicar, Dominique Wolton faz referências á informação e a comunicação com distinção, colocando três categorias de informação; oral, imagem e texto, e enfatiza que a informação é uma mera mensagem, enquanto a comunicação algo mais complexo, mas embora as duas sempre estiveram juntas e vivem um paradoxo. ``Neste livro, busco derrubar o dominante e mostrar que o verdadeiro desafio está na comunicação, não na informação esterótipo.´´ ( WONTON, 2010,p , 12.) A comunicação vem depois da informação e coloca o receptor cada vez mais ativo e sem a obrigatoriedade de aceitar ou não as mensagens recebidas. ´´Os receptores negociam, filtram, hierarquizam, recusam ou aceitam as incontestáveis mensagens recebidas, como todos nós diariamente.`(´WOLTON,2010,p.18) O autor propõe uma visão humanista da teoria da comunicação, onde nenhuma sociedade pode escapar dela, privilegiando a experiência humana e social, como também a negociação para se chegar a um acordo como também reconhecendo a importância das sociedades por trás das tecnologias. É uma comunicação de negociação, convivência, e pensamentos críticos. Para Dominique Wolton, ``Não há, portanto, comunicação sem um mínimo de tempo, de respeito e de confiança mútua.´´ ( 2010, p,20). A comunicação humana não evolue na velocidade das tecnologias, esta com um poder excessivo e normativo, é a ideologia tecnista aplicando modelos cibernéticos para melhorar sua funcionalidade e racionalidade e pode –se dizer que a tecnologia facilita a comunicação humana, mas nunca será suficiente, por exemplo a internet não substitui o encontro presencial. `´Quanto mais se pode estabelece facilmente contatos, mas há vontade de ser ver fisicamente. Melhor. Somos seres sociais, não seres de informação. De qualquer maneira, as considerações seguintes não dizem respeito ao papel da internet nas ditaduras, mas as