Influência do Empirismo na Psicologia
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Disciplina: Historia da Psicologia
Docente: xxxxxxxx
13 de Março de 2015 xxxx – SP
Até o século XVII, na filosofia, a questão correlata em discussão era a origem das ideias: inatas ou oriundas da experiência – o debate em torno da gênese e de como se adquire o conhecimento, é o debate que a psicologia importa para definir-se como ciência.
Até então, os filósofos tinham procurado respostas no passado, nas obras de sábios antigos. As forças que governavam a busca do conhecimento eram o dogma e as figuras de autoridade. Nesse século, uma nova força assumiu predominância: o empirismo, a obtenção do conhecimento por meio da observação da natureza.
O empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Nessa corrente afirma que as pessoas não possuem sabedoria alguma, que a mente é como uma folha em branco e nela gravamos o conhecimento, que é limitado às experiências vivenciadas. As aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros através da percepção. Essa percepção do mundo externo e a abstração da realidade processada na mente humana são o meio de obtenção de sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes (1596-1650), ao contrário deste, Locke não aceita a existência de ideias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão, pois suas ideias vão contra ao racionalismo de Descartes, que valoriza ciências exatas e não experimentais, assim como no empirismo.
A nova ciência psicológica tem como papel principal na configuração das primeiras etapas de seu progresso o empirismo. O mesmo estava voltado para o desenvolvimento da mente, para o modo como se adquire conhecimento. Segundo a concepção empirista, a mente se desenvolve por meio do acúmulo progressivo de experiências sensoriais.
Entende-se por empírico aquilo que pode