Influência das vanguardas europeias no cinema BRASILEIRO
Vanguarda foi uma corrente artística concebida entre os anos 20 e 30 na França, e acabou sendo também incorporada pela sétima arte, o cinema. Os cineastas passaram então a experimentar a linguagem cinematográfica. Brincam com novas técnicas, ideias e iluminação e novos ângulos da câmera. Não seguem o modelo linear e narrativo e exploram o abstrato e o lirismo. O objetivo dos cineastas era chocar a burguesia e causar impacto com sensações a partir de fenômenos visuais nos filmes nada comerciais. Muito comum no cinema de Vanguarda é a critica a moralidade convencional e aos valores tradicionais.
Os movimentos vanguardistas estiveram sempre presentes ao longo da história do Cinema, contribuindo decisivamente para a sua evolução e confirmação enquanto Arte digna desse nome. O vanguardismo sempre (re)aparece, dando com o seu esforço novas perspectivas de encarar a Arte em geral e o Cinema em particular. Associado aos fenômenos vanguardistas vamos encontrar dois requisitos essenciais: 1) a relação do cinema com as outras formas de expressão artística; 2) a oposição vanguardista a determinadas estéticas políticas (experimentação e abstração, independência e oposição).
A HISTÓRIA DO CINEMA A Europa estava contabilizando os estragos deixados pela Primeira Guerra Mundial, gerando uma crise econômica e social em todos os países europeus. Mas mesmo com o conflito em andamento, muitos cineastas arriscavam a produzir filmes, em consequência, alguns foram a falência financeira e fadados ao esquecimento, como aconteceu com Georges Mélies, mesmo ainda na era do cinema mudo. Outros se refugiaram em Hollywood, obtiveram sucesso, o diretor alemão Fritz Lang é um grande exemplo desse êxodo, que se intensificou ainda mais nos anos 30, com a ascensão do nazismo. Com muita dificuldade, a manifestação artística cinematográfica conseguiu sobreviver à Primeira Guerra Mundial, época muito conturbada e criativa, aonde surgiram grandes diretores e filmes