Estrutura e Dinâmica das Sociedades Escravistas
Professor:
Aluna:
1ª Questão:
David Brion Davis – “Escravidão e pecado: O antigo legado” Aborda como diferentes justificativas legitimaram a escravidão e a liberdade. Utilize o seu texto para explicar como Filon, Dión Crisóstomo e os Estóicos discutiram a escravidão questionando o Princípio da Natureza como uma justificativa para a escravatura do homem.
Há muito Platão englobava que “As relações entre corpo e alma, entre soberanos e súditos, entre senhores e escravos em uma única teoria de autoridade e obediência”. Concluindo assim que, “A natureza irracional era organizada e controlada por uma autoridade divina e inteligente”. De acordo com a análise de Platão, podemos definir que, eram escravos aqueles que nasceram predestinados a isto.
Aristóteles também “desejava racionalizar a escravidão, ela emergira ele pensava, da família primitiva, e era tão natural quanto outras relações entre superiores e inferiores, tais como a alma e o corpo, o homem e a mulher, ou o pai e o filho”. Conclui-se então, que Aristóteles fundamentava também a escravidão como um Princípio Natural, e que uma das distinções feitas por ele, foi a respeito do nível de amizade entre senhores e escravos, onde, “um senhor poderia conversar com seus escravos, porém uma amizade verdadeira era impossível, pois um escravo era incapaz de retribuir uma genuína boa vontade ou benevolência”.
Os estóicos “associavam a escravidão às imperfeições do mundo, e o pecado a um tipo especial de escravidão”. E Sêneca “desenvolveu a teoria segundo a qual somente o corpo do escravo estava a mercê de seu senhor, pois a parte interna não pode ser entregue a servidão”.
Segundo Fílon e Díon Crisóstomo o homem amava a liberdade, e sendo assim, a escravidão do corpo provém do acaso e de uma convenção, já a escravatura da Alma, cabia a aqueles que não eram bons, que eram baixos e indignos.
Foi assim que Fílon e Díon Crisóstomo discutiram a Escravidão