Inflação

Considerações sobre o problema da inflação
Entende-se inflação como um aumento generalizado e contínuo dos preços. Essa mudança ocorre em todos os setores da sociedade simultaneamente. Difere do aumento devido ao desequilíbrio entre oferta e procura, pois persiste por um determinado tempo. É caracterizado por elevadas taxas sendo que essas taxam são oscilantes o que dificulta a previsibilidade por parte dos agentes econômicos.
Seus principais efeitos são principalmente observados sobre a distribuição de renda, sobre o balanço de pagamentos e sobre o mercado de capitais. Os efeitos serão minimamente citados nos próximos parágrafos.
Em relação à distribuição de renda é consequência da inflação a redução relativa do poder aquisito das classes que dependem de rendimentos fixos – assalariados, ou seja, a classe trabalhadora. Sobre o balanço de pagamentos as elevadas taxas de inflação maiores que o aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido externamente. Assim, devem provocar um estímulo às importações e um desestímulo às exportações, diminuindo o saldo do saldo da balança comercial.
A deterioração da moeda, em um processo inflacionário, desestimula a aplicação de recursos no mercado financeiro causando retração nas aplicações em poupanças e títulos. Em contrapartida, o investimento é maior em bens de raiz, pois esses tendem a valorizar-se.
Considera-se a inflação causada pelo excesso de demanda agregada e pela inflação dos custos. A primeira é também chamada de inflação de demanda, sendo o tipo mais comum de inflação. Ocorre quando há excesso de demanda agregada, em relação à produção disponível de bens e serviços. Por outro lado, a inflação de custos é associada a uma inflação de oferta em que o nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e são repassado aos preços dos produtos.
O Brasil enfrentou nas décadas de 50 e 60 um grave processo inflacionário e com o objetivo