Inflação

1. INTRODUÇÃO

A ação da inflação sobre a economia afeta diretamente a vida cotidiana das pessoas, que passam a desconhecer o valor do dinheiro. Os hábitos de consumo e de poupança se alteram e os investidores hesitam, ainda há a influência na distribuição de renda, no balanço de pagamentos, mercado de capitais e nas expectativas empresarias. O porque acontecem, e como preveni-las será abordado neste trabalho

2. INFLAÇÃO

A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível dos preços. Essas duas expressões em negrito destacam as duas características que distinguem um processo inflacionário. A primeira é a generalização do movimento do aumento dos preços, que são observados na totalidade dos bens e serviços, e não somente em alguns grupos de preços. Já a segunda expressão destacada refere-se a continuidade do aumento dos preços ao longo do tempo, ou seja, um movimento contínuo dos preços. Em sua forma extrema, a hiperinflação, os preços aumentam tanto que as pessoas não procuram reter dinheiro, nem mesmo por poucos dias, dada a rapidez com que diminui seu poder de compra. O caso mais grave ocorreu na Alemanha, após a primeira guerra mundial, onde a inflação atingiu um trilhão por cento entre agosto de 1922 e novembro de 1923. No Brasil, entre 1964-1994 a inflação alcançou o patamar de um quintilhão por cento. São vários os efeitos provocados pela Inflação na economia, afetando: a distribuição de renda, balanço de pagamentos, mercado de capitais, expectativas empresarias, entre outros. Será abordado abaixo, como cada agente é afetado.

2.1 EFEITO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

A Inflação reduz relativamente o poder aquisitivo de quem depende de rendimentos fixos, os quais possuem prazos legais de reajuste. Os assalariados são um exemplo desses afetados, pois visto que possuem uma data específica para reajuste de seu salário, enquanto este não chega, fica com o