Pará e o processo de adesão à independência
O Pará e o processo de adesão à independência, já foi, e ainda é uma dos assuntos mais debatidos e estudados na historiografia. No texto de José Alves de Souza Junior, “Semeando vento, colhendo tempestades: O Pará e o processo de adesão à independência”, o autor procura contrapor uma tradicional tendência que existe na historiografia em relação ao assunto. Pois José A. Junior, acredita que muitos estudiosos do assunto, assimilam a questão da adesão do Grão-Pará à independência brasileira, dentro de uma perspectiva linear. Desta forma, ele procura resgata o sentido dialético do referido processo histórico, em que sua principal proposta e destacar a disputa política, que movia vários interesses entre uma elite burguesa da província e a coroa portuguesa. Inicialmente José A. Junior, faz referência à marginalização historiográfica que o Pará sofre em relação a sua não adesão imediata ao processo de independência do Brasil. Isso se da segundo José A. Junior, por conta principalmente do isolamento geográfico do Norte em relação ao centro político e econômico da colônia, e sobre tudo por conta do rigoroso controle português naquele período. Sendo assim, ele diz que a participação do Pará nesse processo histórico não e muito evidenciado, pois suas fontes históricas tem sido escassas, pois às vezes só há apenas um pequeno recorte em obras gerais de historia do Brasil. Ao mesmo tempo José A. Junior ressalta a riqueza que se apresentada dentro das obras da historiografia regional, que analisam esse assunto, sobre tudo dentro de um espaço cronológico compreendido entre 1820 e 1823, pois ele descreve sendo de uma grande importância, as varias visões e interpretações de seus autores, sobre os eventos que se sucedeu a adesão do Pará à independência. Pois fica claro