Inflação do milagre econômico ate os dias atuais.
“A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível de preços. Ou seja, os movimentos inflacionários representam elevações em todos os bens produzidos pela economia e não meramente o aumento de um determinado preço.” (Manual de Economia 4ª edição, 2003 p.336).
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária assim pode se afirma que a inflação é a expansão da oferta monetária que o governo emite ou estimula uma expansão de credito aumentando o número de moedas nas mãos das pessoas fazendo com que elas gastem, aumentando a demanda fazendo com que os preços subam.
Anos 70
As causas da hiperinflação no país costumam ser relacionadas ao aumento dos gastos públicos durante o governo militar e pela elevação das dividas externas, agravado pela crise mundial derivada do aumento dos preços do petróleo e pela retração na taxa de expansão da economia. A política de substituição das importações que vinha desde o governo Juscelino Kubitschek fez crescer os gastos públicos, e o "milagre econômico" entre o final dos anos 1960 e o início da década de 1970 (quando a economia brasileira cresceu à média de 10% ao ano) foi financiado por empréstimos internacionais. A partir de 1973, quando a crise internacional do petróleo fez o custo do barril subir 400% em três meses, de US$ 2,90 para US$ 11,65, a economia brasileira passou a apresentar taxas de inflação crescentes. O PIB já não crescia tanto, e o Brasil entrou na década de 1980 com o pé esquerdo: inflação, dívida externa elevada e indústria defasada.
Entre 1980 e 1993, o Brasil teve cinco moedas diferentes, cinco congelamento de preços, nove programas de estabilização, onze índices diferentes pra medir a inflação, doze ministros da fazenda e dezesseis políticos salariais. A taxa acumulada de inflação entre janeiro de 1980 e janeiro de 1993 foi de 50 bilhões por cento.
Anos 80
Nos anos 80