Infarto do miocardio
Introdução
Durante algum tempo acreditou-se que pacientes vitimas de infarto agudo do miocárdio (IAM) deveriam ficar de repouso absoluto em seus leitos no mínimo três semanas no pensamento que isso ajudaria na recuperação e na cicatrização do miocárdio, porem, isso não traria sérios problemas devido o longo período de repouso.
Pessoas que sofrem IAM apresentam sérios déficits fisiológicos, sócias e laborais. No entanto, a introdução de exercícios físicos (EF) se torna uma ferramenta muito importante de baixo custo apresentando-se bastante eficiente no processo de reabilitação cardiovascular, na promoção e manutenção da aptidão física, componente fundamental na melhora da qualidade de vida. (BENETTI El col., 2010)
A Reabilitação Cardíaca (RC) para Carvalho (2004) é a arte e ciência de um ramo de atuação multiprofissional implementada com a cardiologia capaz de restituir ao individuo de forma satisfatória a condição clinica em seu grau de atividade física, psicológica e laborativa, compatível com a capacidade funcional. A RC é um programa com ênfase na atividade física desenvolvido para trazer de volta pacientes vitimas de algum evento cardíaco a suas atividades diárias habituais que envolvem melhores condições físicas, mental e social (MORAES ET col., 2005).
O infarto agudo do Miocárdio (IAM) pode ser definido por Rocha (2007), como “uma manifestação de doença arterial coronariana (DAC), onde há formação de placa de gorduras” (ateromas). A formação dessas placas pela deposição de gorduras (colesterol e triglicerídeos) obstrui de forma gradativa provocando a oclusão total da artéria coronária, a oferta de O² fica inadequada pela estenose ocorrendo à morte (necrose) do músculo cardíaco (miócito). Duas formas do IAM pode ocorrer, a reversível onde a oclusão gradativa e a irreversível quando há a ruptura da membrana do miócito e seu conteúdo enzimático é lançado na circulação (RIBEIRO & OLIVEIRA, 2011).
Perspectivas de estudos de