Mirante
Algo de diferente acontece nos corredores e salas de aula do Colégio Estadual José Leite Lopes, mais conhecido como Projeto Nave.
Projeto Nave
Instituto Oi Futuro
Innovative Schools World Tour Microsoft
Parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro e o Instituto Oi Futuro, a escola modelo alia educação e tecnologia com o intuito de desenvolver novos métodos educacionais para o ensino médio, além de capacitar os estudantes para profissões na área digital.
A arquitetura moderna e os inúmeros equipamentos tecnológicos, presentes em todos os espaços do Nave, impressionam. O currículo também. De manhã os alunos têm as disciplinas regulares e a tarde se dedicam a um projeto. A partir do segundo ano escolhem entre três “carreiras”: programação, roteiro ou multimídia. E é a escolha dessas carreiras que vai determinar o papel que terão nos projetos.
“A tecnologia é meio, não fim”
Apesar de toda a estrutura e currículo inovador o “algo de diferente” se deve menos a modernidade e mais a um senso de grupo que os alunos têm. Contrariando o senso comum que diz que a tecnologia nos torna seres antissociais, esses adolescentes, que não conhecem um mundo sem internet, são extremamente sociáveis.
Um grupo de quatro alunos que conversa animadamente no pátio, cada um de uma série, garante: “No Nave não existe competição entre as turmas, nós todos estamos trabalhando em projetos coletivos e não temos tempo para esse tipo de disputa”. A fala dos alunos se reflete na frase de Paola Scampini, diretora de Educação, do Oi Futuro: “A tecnologia é meio. O que a gente trabalha aqui é a colaboração, empreendedorismo. Tentamos formar um jovem que seja solidário, autônomo e, para isso, não são necessárias as ferramentas tecnológicas mais avançadas”.
O Nave (Núcleo Avançado em Educação) é um programa voltado para a pesquisa e o desenvolvimento de soluções educacionais que usa as tecnologias da