Infarto do miocardio
Introdução: O infarto agudo do miorcárdio (IAM) é um foco de microse resultante da perfusão inadequada do tecido (2). Ele umas das consequências de uma coronariopatia ou uma insuficiência coronariana aguda que pode ser causada por inúmero fatores que serão explicados posteriormente (4). No Brasil, admite-se uma incidência em torno de 300.000 infarto por ano, não existindo em nosso meio, dados fidedignos de mortalidade global ou de perfil de mortalidade. Entretanto, existem diferenças regionais importantes quanto aos obtidos por doença isquêmica do coração, com maior incidência em cidades do sul-sudeste, em relação a cidades do Norte-Nordeste, por exemplo, (Lolio , 1995).Além disso , há diferenças regionais também em relação á evolução da mortalidade , com cidades mostrando diminuição , como se verificou em São Paulo , enquanto outros apresentaram aumento , como foi o caso do Rio de janeiro (3).
Etiologia
Existem dois tipos de infarto do miocárdio , cada qual exibindo morfologia e significado clínico distinto.O tipo mais comum é o infarto transmural , no qual a necrose isquêmica envolve a totalidade ou quase-totalidade da espessura da parede ventricular no trajeto de uma única parede coronária.Este padrão de infarto está usualmente associado a aterosclerose coronário , ruptura de placa e trombose superposta. Em contraste, o infarto subendocárdio (não transmural ) consiste em um área de necrose isquêmica limitada ao terço interno , ou , no máximo , metade da parede ventricular , estendendo-se , com frequência, lateralmente , além do território de perfusão de uma artério coronária.A zona subendocárdica é normalmente a região menos bem perfurada do miorcárdio e , por conseguinte , a mais vulnerável a qualquer redução do fluxo coronariano.Na grande maioria dos infartos subendocárdicos , existem aterosclerose cornariana estenosante difusa e redução global do fluxo coronariano, mas sem ruptura da placa , nem trombose