Indústria cultural, ideologia e poder
A sociologia funcionalista concebia Midas, novas ferramentas da democracia moderna, como mecanismo decisivo de regulação da sociedade e, nesse contexto, só podia advogar uma teoria dos valores do sistema social, do estado, de coisas existentes. Escolas de pensamento critico irão se interrogar sobre a conseqüência do desenvolvimento desses novos meios de transporte e meio cultural, recusando-se acreditar que deste desenvolvimento a democracia saia fortalecida. Nesse contexto iremos viajar pelas idéias da Escola de Frankfurt, movimento estruturalista e o cultural studies
Teoria Crítica
Questão do Método
Na antiga republica de Weimar (atual Alemanha), o filósofo Max Horkheimer e o economista Friedrich Pollock, fundam o Instituto de Pesquisa Social, afiliado à Universidade de Frankfurt, que estuda a teoria Marxista. A partir de 1930, Horkheimer assume a direção do Instituto e engaja-se na critica da pratica política dos dois partidos operários alemães (comunista e social democrata), cuja ótica “economista” é atacada. O método Marxsista de interpretação da história é modificado por ferramentas emprestadas à filosofia de cultura, a ética, á pssicossociologia e a “psicologia do profundo”. O projeto consiste me fazer junção entre as teorias de Marx e Freud.
De mesma forma, só que isoladamente, o austríaco Wilhelm Reich desenvolve seus ensaios sobre a psicologia de massa do fascismo, os quais constituem a primeira abordagem freudo-marxista dos mecanismos da administração simbólica em regime autoritário.
Com a tomada do Poder por Hiltler, Horkheimer é destituído do poder e o Instituto acaba migrando a outros países, principalmente aos Estados Unidos, ficando baseado na Universidade Columbia.
Outro estudioso que veio da Alemanha e agora estava nos Estados Unidos foi Theodoro Adorno, que a convite de Lazarsfeld, tenta juntar “a teoria européia e o empirismo norte-americano”. Mas esta idéia não deu certo, e a Colaboração