Resumo: RUDIGER, Francisco. A indústria cultural.
5. Cultura e ideologia: o véu tecnológico
- Transformação da cultura em mercadoria é um processo histórico do qual a criação intelectual, artística e literária passou a servir de campo para acumulação de capital.
- Mercados das empresas de comunicação, impactando inclusive na nossa subjetividade.
- Cultura + economia = indústria cultural
- Formações ideológicas seriam agora criadas pelas organizações articuladoras da indústria cultural, sendo efeito dos produtos culturais sobre o público consumidor. No entanto, a ideologia passará a ser cada vez menos administrada. As comunicações e a indústria cultural não funcionam com base na transmissão de ideologia.
- Passa a ser importante o poder de compra.
- Não há mais alienação, pois a subjetivação que a indústria cultural trouxe ao individuo, o transformou em alguém mais consciente de sua situação, e os meios de comunicação ampliaram seus conhecimentos.
- “(...) porque, ‘a despeito de toda a desconfiança e ambivalência possíveis’ [...], as pessoas se deixam prender às relações culturais da indústria; porque elas mantêm esse sistema, apensar da ‘saturação e apatia que ele não pode deixar de produzir entre os consumidores’ [...].” p.171
- Irracionalidade manufaturada: televisão, cinema, rádio, música e revistas. Sociedade utiliza-se deles para esquecer a frieza da mesma, mas usufruindo daquilo que ela cria.
- Critica a sociedade liberal a partir dos componentes que ela mesma criou e utiliza.
- Não se deixam mais enganar por ideologias, no entanto não fazem ideia do que querem. Surge uma vontade de ilusão.
- “Caberia não perder de vista que ‘a fábrica de sonhos [capitalista] fabrica os nossos sonhos de consumo e, ao meso tempo, introduz neles os sonhos [de lucro] dos fabricantes’ [...].” p.172
- Não se deixam enganar por ideologias, produzindo pessoas racionais com dificuldade de se iludirem, por outro lado tendem a se deixar fetichizar pelos produtos culturais da