Industrias Criativas
Como se fosse o personagem principal de um gamede aventura, ele passou de fase e criou a Ludema Game Studio, que projeta e materializa games. O objetivo da Ludema é tensionar, levar ao limite a linguagem dos games, não a restringindo apenas a ferramentas de entretenimento, mas usando a expertise para introduzi-la no mundo empresarial.
Correio do Povo: Como foi sua caminhada até se tornar um empresário de sucesso?
Marsal Ávila Alves Branco: Tão logo deixei Bagé, minha terra natal, resolvi correr o mundo. Aos 20 anos ainda não havia concluído o ensino médio. Optei por viajar pelo Brasil curtindo a noite (e os dias), fazendo música e desenhos. Foi um período no qual pude ver e aprender coisas que me ajudam nas horas mais complicadas da vida de empresário.
O que o fez dar a guinada?
A sorte de ter conhecido pessoas mais espertas que me fizeram entender a importância de estudar e ter alguma disciplina. Entrei para a universidade no dia em que consegui meu primeiro emprego fixo. Tenho de confessar que o estudo da Publicidade foi enfadonho, mas segui porque tinha assumido esse compromisso comigo. Foi quando houve a mágica: no último semestre me apaixonei pela universidade. Fiz mestrado e doutorado e tão logo possa, começo pós-doutorado.
Como enveredou para o mundo dos games?
Minha graduação foi em Bagé, na Urcamp, e para prosseguir, ingressei na Feevale. Lá, as portas se abriram. Com experiência no trabalho com arte, vídeo e comunicação, chamei a atenção do professor Wagner da Rosa, que, junto à professora Paula Puhl, estava criando a TV Feevale. Entrei lá e sou grato a eles e à Feevale pelas oportunidades. Na mudança, fiz mestrado sobre jogos. Em 2005, com o professor Cristiano Max, começamos a dar consultoria sobre o