Industria Criativa
Resenha: Monografia – Classificação da Indústria Criativa Brasileira: Uma Proposta Metodológica.
Na monografia, Classificação da Indústria Criativa Brasileira: Uma Proposta Metodológica, os autores empenharam-se em apresentar a classificação da indústria criativa brasileira. Tendo referências algumas fontes, dentre elas o estudo realizado pelo órgão Fundação Nacional para a Ciência, Tecnologia e Artes.
Indústrias criativas são aquelas oriundas da criatividade e habilidade individual, com potencial para a elaboração de trabalho por meio da geração da propriedade intelectual.
O estudo da cultura no ramo da ciência econômica é uma prática recente, esse comportamento se justifica pelas idéias contrárias existentes entre criação livre e teorias que regem a economia, como oferta e demanda, por exemplo. Porém, com o passar das décadas as empresas reconheceram os esforços intelectuais como combustíveis para a geração de renda e emprego, o que deu início à economia da cultura.
Partindo do pressuposto de que pessoas reagem a incentivos e que os detentores de talentos criativos nem sempre têm consciência de seu grau de produtividade intelectual é necessário que o Estado intervenha nesses aspectos.
A indústria Criativa cresce significativamente mundialmente. Contudo, há uma carência expressiva nos estudos desse setor, com destaque na literatura brasileira. Pode-se atribuir essa deficiência à metodologia utilizada no país, por isso a importância de obter uma estrutura de classificação para a indústria brasileira, proposta da resenha.
O economista australiano Throsby afirmava que o tempo que o artista direcionava a produção artística não produz retorno suficiente para suprir suas necessidades essenciais. Dessa forma, o artista, passando por um trade-off, aloca parte do tempo em uma outra atividade, não cultural, para conseguir satisfazer seu consumo básico. Isso leva a afirmação de que as necessidades básicas são