Industrialização Clássica
A era industrial clássica dominou a primeira metade do séc. XX (1900 / 1950) e “engatou” a primeira marcha no motor das mudanças que haveriam de ocorrer no restante do século. Esta era foi caracterizada pelo formato piramidal e centralizador. Sua cultura organizacional era voltada para o passado e valores tradicionais. “O mundo se caracterizava por mudanças vagarosas, progressivas e previsíveis que aconteciam de forma gradativa, lenta e inexorável”.
As pessoas eram tratadas como recursos de produção, tratadas de forma igual a máquinas que poderiam ser trocadas, assim como os equipamentos que apresentavam problemas. A busca pela máxima eficiência produtiva era a grande preocupação desta era, e para alcança-la, foram implantadas medidas de padronização e simplificação do trabalho.
Para administrar as pessoas, nesta fase surgem os Departamentos de Relações Industriais (DRI), para mediar às relações entre as organizações e as pessoas, com o objetivo de reduzir os conflitos existentes entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais das pessoas.
A Administração de pessoas era tradicionalmente denominada Relações Industriais. O homem era considerado um apêndice da máquina. As mudanças aconteciam lentamente.
Período marcado pela Abordagem Clássica e Humanística. As empresas adotaram a estrutura organizacional burocrática em que as decisões organizacionais eram centralizadas no topo A cultura era voltada para o passado, para a conservação das tradições. As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros recursos organizacionais como máquinas, equipamentos e capital. Dentro dessa concepção a área responsável pela administração da gestão de mão de obra era denominada de Relações Industriais. Essa área atuava em posição intermediária e conciliadora entre a organização e as pessoas, com o objetivo de amenizar os conflitos trabalhistas. Os cargos eram desenhados de maneira fixa e definitiva para obter a máxima