Industrialização clássica ii: estados unidos
A INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA II: OS ESTADOS UNIDOS I
Os Estados Unidos da América são a maior potência industrial e econômica do mundo, e o início da aceleração de seu desenvolvimento industrial deu-se no século XIX. Ao fazer a análise de seu processo de industrialização, é importante compreender a formação territorial do país, base de sua expansão econômica e industrial no século XX.
A formação territorial
Na América do Norte, a ocupação inglesa deu-se principalmente pelo povoamento, e não pela exploração. Um dos motivos foi a falta de uma atividade altamente lucrativa que pudesse gerar uma exploração mais intensa, como foi o caso do ouro na América espanhola e do açúcar no Brasil. Por ter um clima temperado, a possibilidade de produção agrícola na América do Norte era em grande parte de produtos já existentes na Inglaterra. E os custos de produção e transporte eram maiores que na Europa, por isso esses produtos não tinham grande valor comercial. Desse modo, a economia da colônia estava voltada para o mercado interno e caracterizava-se por pequenas e médias propriedades e trabalho livre.
A economia estadunidense só passou a ter maior importância internacionalmente quando as ilhas do Caribe começaram a produzir açúcar, no século XVII, iniciando o comércio triangular, que deu grande impulso às atividades agrícolas e manufatureiras da América do Norte.
Independência e expansão territorial
Após a independência das Treze Colônias inglesas, em 1776, teve início um processo de expansão territorial dos EUA, que foram adquirindo novos territórios até chegar à configuração atual. O território das Treze Colônias era de cerca de 1 milhão de km²; atualmente, o território dos EUA chega a mais de 9 milhões de km².
As Treze Colônias já possuíam, no momento de sua independência, indústrias voltadas para os mercados locais: extrativas (pesca, peles, madeira, ferro), de construção naval e manufatureiras (têxteis e de alimentos).
A expansão territorial iniciada