indio
A decisão desses índios de não manter contato com outras tribos e não-índios é quase certamente resultado de anteriores encontros desastrosos e da contínua invasão e destruição de sua floresta.
Por exemplo, os grupos isolados que vivem no estado do Acre são provavelmente os sobreviventes do boom da borracha, quando muitos índios foram escravizados.É provável que os sobreviventes escaparam, fugindo até os rios. Memórias das atrocidades contra seus antepassados ainda podem ser forte.
Muito pouco se sabe sobre esses povos. O que sabemos é que eles desejam permanecer isolados: eles já dispararam flechas contra intrusos e aviões, ou simplesmente evitam o contato escondendo-se floresta a dentro.Alguns, como os Awá, são caçadores- coletores nômades em constante movimento, capazes de construir uma casa dentro de horas e abandoná-la dias depois.
Outros são mais sedentários, vivendo em casas comunitárias e cultivando plantações de mandioca e outros vegetais em clareiras na floresta, bem como praticando a caça e a pesca.
No Acre, estima-se que existam cerca de 600 índios pertencentes a quatro grupos diferentes. Aqui, eles vivem em relativa tranqüilidade em vários territórios demarcados, que são praticamente intocados.
É possível que 300 índios vivam isolados no território Massaco, em Rondônia.Eles usam enormes arcos e flechas – um arco foi encontrado medindo mais de quatro metros – muito semelhante em tamanho e formato com os arcos produzidos pela tribo Sirionó, que vive na vizinha Bolívia.
Eles claramente gostam de comer tartarugas, como indicam os montes de cascos encontrados em campos abandonados.
No entanto, outros grupos isolados estão oscilando à beira da extinção com não mais que