Independência e Império (1808 – 1889)
Dom João não escondia o amor que sentia pelo Brasil. Mesmo após a derrota de Napoleão em Waterloo, em 1815, não mostrou qualquer sinal de abandono ao país. Com a morte de sua mãe e com a Revolução do Porto, que exigia o fim da monarquia absolutista e a formação de uma Assembleia Constituinte, Dom João VI foi obrigado a voltar para Portugal e deixar no Brasil seu filho Dom Pedro como príncipe regente.
O Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, marcou a decisão de Dom Pedro em permanecer no Brasil, desobedecendo às novas leis vindas de Portugal que extinguiam a Regência e exigiam a volta do herdeiro da Coroa.
No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro declarou oficialmente a Independência do Brasil e consagrou-se o primeiro imperador. Nas margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, ele puxou sua espada e declarou “independência ou morte”! Assim, sem lutas nem tiros, nasceu o Império brasileiro.
Em 1825 a Inglaterra assinou um tratado que reconheceu a Independência do Brasil, em troca da garantia de continuidade de seus privilégios. Portugal também foi favorecido com o acordo, pois o Brasil se comprometeu a pagar o empréstimo feito pelo governo português à Inglaterra.
A Independência marcou o fim das tentativas de Portugal de recolonizar o Brasil e adiou a resolução dos imensos problemas da nova nação, como a crise econômica, a necessidade de reconhecimento por parte dos países estrangeiros e a