Independencia do Haiti

INDEPENDÊNCIA DO HAITI

Localização: ilha da América Central.
Nome: Ilha de São Domingos. Colonia francesa porém com dominação inglesa e espanhola.
A França lucrava com essa colonia pois o Haiti era grande produtor de açúcar, o que exigia grandes investimentos em máquinas, equipamentos e mão-de-obra escrava, ou seja, os escravos eram a maioria da população.
Suas revoltas, ocorridas a partir de 1791, não tinham caráter de independencia e sim de abolição. Empregavam-se nas revoltas: incêndio, matança e tortura para destruir os brancos, sem distinção de homens, mulheres oi crianças. A luta logo se identificou com a revolta contra a dominação colonial francesa.
Bonaparte restabeleceu a escravidão (abolida em 1793 no Haiti) para enfrentar a concorrência do açucar das Antilhas (colônia inglesa). Mas "a campanha de Independência” teve apoio de pessoas influentes da colônia (burgueses), que esperavam que a independência lhes trouxesse vantagens comerciais.
No campo militar, afirmou-se a autoridade de Toussaint Louverture, ex escravo, que lutara ao lado dos espanhóis e depois, dos franceses. O exército de Toussaint, composto na maioria por negros e mestiços, em 1798 expulsou os ingleses que estavam na colônia. Depois obtiveram a ajuda dos Estados Unidos, e em 1801, Toitssaint já tinha o controle da ilha.
Foi eleita uma Assembléia Constituinte, para fazer novas leis. A Constituição de 1801 nomeava Toussaint governador geral vitalício, com direito a escolher o sucessor.
Suas medidas econômicas trouxeram prosperidade a São Domingos e ganharam o apoio dos proprietários de terras e comerciantes. Ele aboliu a escravidão e a democracia permitia mulatos e negros na administração e política. São Domingos começou a desfrutar de um período democrático e Toussaint recebia a simpatia do povo.
Porém as grandes propriedades continuavam dos brancos. Os negros trabalhavam nas fazendas, constituindo mão-de-obra barata, embora não mais escrava. Os portos foram abertos e