Inclusão

Inclusão: Os surdos e seus preconceitos na escola e na comunidade.

A inclusão educacional constitui-se numa nova realidade nas escolas brasileiras, alunos surdos têm acesso garantido, por lei, para freqüentarem as classes do sistema regular de ensino. Porem a inclusão ainda não atingiu suas metas, pois os resultados no desenvolvimento dos alunos surdos não são muito satisfatórios. Na maioria das vezes a concepção de surdez traz o sentimento de incapacidade e o medo da rejeição pelas outras pessoas. Esta é uma realidade que passa muitas vezes despercebida, refletindo em atitudes agressivas e de desinteresse pelo estudo.
De acordo com CALCANTE (2006), para que a criança surda seja bem acolhida pelos colegas, deve haver a conscientização, onde as crianças da classe regular de ensino ofereçam apoio aos colegas surdos. A inclusão é uma inovação que exige da escola novos posicionamentos, implicando na necessidade do aperfeiçoamento dos professores por que estes saibam lidar com as barreiras encontradas e quais são as mudanças necessárias que favoreçam o desenvolvimento cognitivo do aluno surdo.
A família também é de suma importância no processo de inclusão, pois é no seio da família que a criança inicia a sua educação. Quando encontra dificuldades o primeiro impulso do surdo é de recuar, mas se a família estiver ao seu lado, lhe dara forças para continuar lutando com este apoio, a família busca identificar os melhores recursos disponíveis, que auxiliarão no desenvolvimento da criança.
Na comunidade afora, não é diferente, onde a luta pela desigualdade vem sendo foco para diversas discussões. Muitos surdos foram excluídos só porque não falaram, porém devemos lembrar, que isso não afeta sua capacidade intelectual. O surdo como usuário natural da LIBRAS, deve estar inserido na comunidade, escola e universidades para que todos possam identificar-se positivamente e desenvolver a utilização da língua de sinais da forma mais natural