Inclusão

Muitos são os obstáculos para implementar um novo projeto político-pedagógico voltado para inclusão, seja da criança que mora na zona rural, criança pobre, marginalizada ou portadora de alguma necessidade específica. Primeiramente deve ser entendida como um dever a ser assumido e concretizado pelo estado. A inclusão envolve a reestruturação das culturas, politicas e práticas das escolas que, como sistemas abertos, precisam rever suas ações, até então etilistas e excludentes. O PPP deve contar com a parceria da sociedade, tanto no planejamento das ações quanto na administração de sua implantação e implementação. E neste contexto de sociedade refere-se não apenas a gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Envolver a comunidade nesse trabalho e compartilhar a responsabilidade de definir os rumos da escola é um desafio. Mas o esforço compensa: com um PPP bem estruturado, a escola ganha uma identidade clara, e a equipe, segurança para tomar decisões. Ainda que as escolas sejam autônomas para elaboração de seus projetos político-pedagógicos, devem inspirar-se no plano de ação elaborado pela Secretária da Educação à qual pertencem. Tais organizações sejam Estaduais ou Municipais buscam embasamento nas diretrizes propostas pelo MEC. Sendo assim constata-se que existem hierarquias cujas orientações precisam ser analisadas e devidamente adaptadas às reais necessidades de cada escola, para constarem de seus planos pedagógicos. A questão é que o projeto PPP deve ser assumido pelos administradores da escola, que como intérpretes dos professores são os grandes executores do planejamento junto às organizações competentes que influenciam na tomada de