Inclusão
A diversidade de gênero, etnia, credo, raça sempre foi tema de debates e discussões no cenário brasileiro. Hoje, grandes avanços foram conquistados. O grande desafio é a inclusão do diferente no ensino regular. O que vemos em sua maioria é a criança, o jovem e adulto presente em salas de aula, mas não é incluso, de fato.
Como aponta Mantoan(1997) e Santos(1997) que não basta as mudanças ou adaptações na infra estrutura, salas equipadas com recursos pedagógicos e profissionais especializados. O que faz a diferença no processo educativo é a visão que uma equipe escolar tem da Educação Inclusiva e um trabalho de planejamento, avaliação com o foco no diferente.
Em relação ao livro “A felicidade das borboletas”, de Patrícia Engel Secco 2008, fica claro que a criança com deficiência visual que a autora descreve, era muito feliz porque foi acolhida e amada no espaço, ou seja, teve o direito da interação social. Ao ser contado esta história para uma criança de cinco anos a mesma ficou vislumbrada, pois o que se destacou não foi à deficiência da personagem, e sim a beleza de ser criança, a ponto de ela querer ser a bailarina da história.
Estudos mostram que o preconceito está presente em quase todos os momentos da vida. É interessante notar que as crianças aceitam com naturalidade o outro com deficiência, e quando acontece um gesto de exclusão por parte da criança, geralmente é fruto da influência negativa de um adulto preconceituoso.