Inclusão
No dia a dia das escolas públicas do ensino fundamental no Rio de Janeiro, em especial no primeiro seguimento, surge cada vez mais a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. Ao deparar-se com essa realidade, a escola, e consequentemente o professor se sente inseguro e até mesmo impotente ao lidar com a realidade presente, a partir do momento em que o educando vem para a escola sem nenhum suporte tanto para ela quanto para o professor que o recebe.
Enfocaremos uma questão onde o problema é: incluir ou segregar alunos com necessidades educacionais especiais? Sabemos que somente a mudança no espaço físico não e suficiente para recebe-lo. A escola precisa capacitar funcionários e professores para trabalhar com esses alunos, que irão depender dos seus cuidados pelo menos duas horas por dia, dependendo do grau de necessidade de cada aluno. Percebe-se que a política governamental tem sido “cruel”com alunos e professores, pois temos visto chegar nas escolas, somente alunos, mas professores de apoio, salas de recursos, mas formação para capacitar esses profissionais não acontece dentro da escola pública. Sabe-se que além de carinho e dedicação dos professores, esses alunos necessitam de profissionais capacitados para que esses sintam-se realmente incluídos.
A pesquisa está voltada para séries iniciais do ensino fundamental na rede pública do Estado do Rio de Janeiro, tendo como objetivo geral discutir a inclusão como fator fundamental no desenvolvimento global dos alunos NEE (necessidades educacionais especiais), tendo em vista que a inclusão objetiva acolher a todos os educandos, sem exceção. Os alunos com necessidade fisica, com comprometimento mental, que vivem nas ruas, grupos desfavorecidos ou marginalizados. Incluir é estar com, é interagir com o outro, fazendo com que todos vivam a experiência da diferença, possibilitando assim aqueles que estão excluídos ocuparem seu espaço na sociedade.
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