Inclusão
FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO DE ARARAS
INCLUSÃO: MITO OU REALIDADE?
Resumo
O presente artigo procura argumentar sobre a real vivência da inclusão na sociedade e principalmente no âmbito escolar. Inclusão também não se refere apenas a pessoas com algum tipo de deficiência; é o caso de pessoas negras, obesas, homossexuais, mulheres e muitos outros excluídos. Objetivamos, com este trabalho, fundamentar a questão dos direitos humanos em relação à educação inclusiva que implica na definição de políticas públicas, traduzidas nas ações institucionalmente planejadas, implementadas e avaliadas.
Palavras-chave:Diferenças. Direitos. Igualdade.
Introdução
As diferenças culturais, sociais, étnicas e religiosas já faz algum tempo que estão presentes, até mesmo pelo fato do Brasil ser um país de multiplicidade. Porém, nunca antes se valorizou tanto o direito natural de cada um de nós no expressarmos conforme suas próprias características individuais.
Necessitamos da verdadeira inclusão, não somente de documentos e estáticas, mas a inclusão humana, verdadeira, com resultados aparentes, visíveis aos olhos da alma. O fato de ser bonito ou feio magro ou gordo, inteligente ou nem tanto, necessitar de ajuda para se locomover, não importa quando nos referimos à palavra Igualdade.
A diferença está em que cada um de nós pode elevar a sua mais alta potência, suas particularidades. O que nos faz diferente é se conseguimos ou não sobressair ao explorar o que temos de melhor; assim como a igualdade, a diferença pode nos ajudar ou prejudicar. Diante dessa realidade, a escola não pode ignorar o fato dela ser o espelho da sociedade, e se a sociedade muda, ela tem a obrigação de mudar também. Na verdade, a mudança referida se dá pelo fato de que “os diferentes” não estão mais enjaulados, aprisionados pela indiferença e exclusão, eles ganharam voz e ouvidos, não estão mais a margem da sociedade, vivendo de maneira indigna e cega.
Se a sociedade somos todos, a escola é sim