INCLUSÃO
O presente trabalho tem como objeto de estudo a Inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) nas escolas regulares.
A Inclusão surgiu na década de 80 ganhando forças maiores nos anos 90 e hoje no século XXI, a Inclusão tem sido uma questão muito discutida e refletida em nosso país, tendo como idéia central e fundamental a adaptação do sistema escolar às necessidades de cada educando.
No Brasil, o atendimento a pessoa com deficiência, em escolas regulares, constitui direito assegurado pela Constituição Federal de 1988, consolidado pela Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN) e pela Declaração de Salamanca, um documento elaborado na Conferência Mundial, realizada em Salamanca na Espanha em 1994, que ampliou os conceitos de Necessidades Educacionais Especiais sobre uma educação para todos. A Declaração apresentou objetivos inovadores e oportunos de colocação da Educação Especial dentro das classes comuns. Surgindo dessa concepção a Educação Inclusiva, assegurando que, alunos com Necessidades Educacionais Especiais frequentem as escolas regulares com uma educação de qualidade.
A Inclusão possibilita um sistema educacional de qualidade para todos os alunos com necessidades educacionais especiais ou sem necessidades especiais, baseando-se em princípios de aceitação às diferenças, valorização das diversidades humanas e o direito a se integrar e não ficar de fora da sociedade.
A Inclusão é um ato democrático de cidadania porque atinge a todos e mais, deflagra uma urgência nas modificações de nós mesmos para a aceitação da pessoa com necessidades educacionais especiais, não como ser limitado, mas, como pessoa produtiva, proferindo a compreensão plena de sua afetividade e desejo, admitindo sua capacidade intelectual e incitando-nos a trazê-lo ao convívio social.
A escola inclusiva busca a inserção de todos os alunos na rede regular de ensino,proporcionando programas educacionais apropriados às necessidades dos