Inclusão
Inflação de Demanda
Uma das principais explicações teóricas da inflação sustenta que as altas generalizadas dos preços resultam basicamente de um excesso de demanda agregada em relação à oferta da economia.
Em outros termos, a inflação de demanda é produzida toda vez que os estoques monetários reais dos agentes econômicos (salários e todo tipo de renda) aumentem sem um acompanhamento da produção total da economia medida pelo PIB. O que significa dizer que um aumento do poder aquisitivo dos agentes econômicos se traduzirá num deslocamento da curva de demanda agregada, elevando os preços.
Segundo a análise clássica, o processo inflacionário se explica por uma expansão da oferta monetária em uma economia que não se encontra em pleno emprego. Desse modo, o produto nacional ou “output” se expandirá concomitantemente com um aumento do nível de emprego, inicialmente com um efeito de valorização do salário nominal ante o aumento da demanda de trabalho que logo será neutralizado com o aumento da oferta de trabalho. Finalmente, ter-se-á terá igual nível de salário nominal e taxa de juros, mas com um nível maior de emprego e produto.
No enfoque keynesiano somente existirá inflação de demanda quando a capacidade instalada estiver em plena utilização.
Galves (1978), por sua vez, utilizou a seguinte explicação: aumentada a demanda, o produtor com todos os fatores de produção já ocupados, não dispõe de mais insumos com que possa atender a demanda acrescida; por tanto, os preços sobem. Sobem porque há mais poder de compra pressionando.
Inflação de Custos
O tratamento teórico da inflação de custos, embora se reconheça que a persistência e propagação de qualquer inflação dependa, em última instância, da expansão monetária, admite que as causas iniciais do processo se encontram no âmbito da oferta agregada, cujos deslocamentos resultam de mudanças nos salários, nos custos de