Inclusão Social
A inclusão de alunos que apresentam, necessidades educacionais especiais vêm mobilizando a sociedade e toda comunidade escolar frente a este novo modelo de escola, onde todos os alunos devem estar incluídos nas salas de aulas, do ensino regular. Esse movimento faz com que a escola reflita sobre princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência com esses alunos em um mesmo espaço até uma mudança na organização de todo o trabalho pedagógico da escola.
A escola se torna inclusiva quando identifica as diferenças dos alunos perante o processo educativo, busca a participação e o progresso de todos, e para isso acontecer é necessárias novas práticas pedagógicas, essas mudanças necessitam do desenvolvimento de novos conceitos, assim como a efetivação de práticas pedagógicas e educacionais ajustados com a educação inclusiva.
A educação inclusiva não é tarefa fácil de resolver na prática, embora educadores e comunidade em geral busquem a escola de melhor qualidade para todos. Inúmeras e complexas são as condições que favorecem a proposta inclusiva. Autores nacionais e internacionais que se dedicam ao estudo da inclusão reconheceram que muitos são os obstáculos existentes. Diante deles, ou assumimos uma postura de negação e fuga, deixando de enfrentá-los, ou os encaramos como desafios a serem superados, para o que se fazem necessárias algumas ações do enfrentamento. Tais ações alicerçam-se na crença do potencial humano e na vontade política de "fazer acontecer" (PARANÁ, 2000, p. 17). O processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais tem sido amplamente discutido, principalmente a partir da década de 90, quando se iniciou o debate sobre a necessidade de não somente intervir diretamente sobre essa população, mas também reestruturar a sociedade para que possibilite a convivência dos diferentes