Inclusão social e deficiencia intelectual
Ao longo dos anos, pessoas com dificuldades intelectuais receberam distintas denominações influenciadas por diferentes tendências sociais, diversas teorias cientifica e diferentes escolas psicológicas. Conforme se adquirem maiores conhecimentos sobre a natureza da deficiência, as práticas educacionais aprimoram-se compensando essa deficiência promovendo as competências individuais potencializando as capacidades de cada um. Deficiência: perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma perturbação no órgão. “A deficiência mental e intelectual” se define como sendo o funcionamento intelectual inferior, em média manifesta antes dos 18 anos apresentando limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas como comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais utilização de recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, de lazer e de trabalho. Na criança com deficiência intelectual o aprendizado é lento apresenta dificuldade de construir conhecimento e demonstrar capacidade cognitiva além de ter maneira própria de aprender, tendo em vista a necessidade de sua inserção na escola regular como forma de estimulo e desenvolvimento de autonomia e cidadania. Nos últimos tempos, como resultado da luta das próprias pessoas com deficiência, vem ganhando espaço na sociedade a proposta de romper com os tradicionais paradigmas segregativos e a adoção de procedimentos que possam contribuir para garantir a essas pessoas as condições necessárias a sua participação como sujeitos sociais. Após a década de 90 intensificou-se, na educação brasileira, o processo de inclusão de alunos com