Lua de joana-livro
Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser), porque a personagem principal escreve cartas para uma amiga que já morreu, contando-lhe tudo o que se passa na vida dela. Trata-se de uma história de uma rapariga chamada Joana, que perdeu a sua melhor amiga, quando esta se envolveu com as drogas. Joana interrogava-se ao tentar entender o que teria levado a sua amiga Marta a fazer aquilo. Joana era uma rapariga exemplar, na escola e em casa, mas tudo mudou quando ela se envolveu com uma amiga da Marta, a Rita (a amiga que teria levado Marta a envolver-se com as drogas), e com o próprio irmão da Marta, o Diogo, também vítima das drogas. Devido à morte da sua avó, a pessoa de quem ela mais gostava no mundo e a falta de atenção e de diálogo por parte dos pais, Joana começou a sentir-se só e as únicas pessoas que lhe deram atenção foram a Rita e o Diogo. Ela começou a vender as suas coisas para conseguir dinheiro, para ajudar Diogo acabando também ela por se envolver com as drogas. Um dia, ela olhou-se ao espelho e reparou como tinha mudado, entendendo agora como, tão facilmente, Marta se tinha envolvido com a droga. Joana tentou abandonar as drogas mas já foi tarde de mais…
Para mim, foi um livro muito interessante, ler a vida desta personagem, como ela se transforma ao longo dos dias e dos anos. Também é salientado a importância do diálogo entre os filhos e os pais, pois a falta de diálogo é, muitas vezes, a razão que leva os filhos a procurarem outros caminhos, que neste caso, a droga. Este livro mostra a realidade dos dias de hoje: o grande problema que a droga é para todos, para a família, para os amigos e para a própria pessoa que comete esse erro.
Nesta altura em que se volta a discutir o direito à vida, na questão do aborto, em que tanto se fala sobre a educação das crianças, foi bom ler este livro que nos transmite, de uma forma simples e breve, uma grande lição. O direito de viver implica o direito à