Inclusão Social na Educação Especial
Entrevista realizada com a coordenadora da área de informática na E. M. Prof. Marcos Gil, com objetivo de apresentar o funcionamento desta ferramenta de educação em Educação Especial.
Instrutora Fabíola Vargas Fabíola e Diretora Dora Lucemir Ferreira:
Como é elaborado o projeto educacional na área de informática, levando em conta a E. M. Prof. Marcos Gil ser específica da Educação Especial?
Fabíola Vargas:Tendo em vista nossos professores já serem especialistas, o planejamento é elaborado no início de cada ano letivo com vistas a atender as especificidades de todos os alunos, sendo periodicamente reavaliado e realimentado.
LF: Considerando que a escola recebe alunos com as mais diversas deficiências, explique se TODOS participam das atividades relacionadas a informática, e como é feita a adequação aos equipamentos (computadores).
FV: Todos participam das atividades de informática, pois ela não se limita apenas ao uso do teclado ou mouse. Temos acionadores de pés e mãos, antenas de cabeça com e sem capacete, teclado ampliado, adaptadores de mão (aranhas), pulseiras de peso, colméias para teclado, entre outros.
Aqueles que não se enquadram a nenhum periférico adaptado, usamos tecnologia assistiva ou comunicação alternativa.
LF: Como se define Tecnologia Assistiva?
FV: Qualquer tipo de adaptação tecnológica ou não que ofereça suporte, apoio ou auxilio a aprendizagem e acesso a informação/comunicação dos alunos
LF: Qual o objetivo da utilização da Informática em Educação Especial?
FV:Pode-se dizer que pensar em Educação Especial sem Informática seria um retrocesso. Com a modernização do processo ensino-aprendizagem a Informática veio trazer meios que facilitou sobremaneira a acessibilidade dos alunos com deficiência ao conhecimento e ao mundo