INCLUSÃO DA DEFICIÊNCIA
No roteiro podemos compartilhar com os personagens sentimentos, sensações e sonhos de todo ser humano, através de uma linguagem poética das coisas simples da vida pelos olhos de três jovens – Stalone, Aninha e Márcio, colegas que se comunicam através de frases célebres de cinema e aos seus modos desejam realizar um sonho. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Síndrome de Down não pode ser considerada uma doença. É um modo de estar e ser no mundo de forma diversificada.Que aguardam como todos nós serem acolhidos, amados, investidos em suas potencialidades e diferenças.
A pesar de todo conhecimento que temos acerca desta síndrome, como algumas técnicas que detectam o surgimento durante a gravidez, quando há uma probabilidade genética, a mãe tiver mais de 35 anos ou mais, e quando um dos pais tiver translocação cromossômica balanceada ou desordens cromossômica, não há nenhuma medida terapêutica médica ou medicamentosa que trate a síndrome.
Desta assertiva esbarramos nas questões éticas e nos conflitos e demandas de uma família ao lidar com emoções estranhas as fantasias que antes tinha em relação a um filho que foi planejado e expectado com aparência física, comportamentos e habilidades que viessem a responder ao padrão de uma sociedade marcada por altas competências intelectuais, funcionais, autonômicas e estéticas.
No filme, esta demanda da aceitação não é vista como pano de fundo. Ela se revela em nós de outro modo ao assistimos com outro olhar as peripécias e aventuras dos três amigos. Sai a síndrome e vemos o humano operando pelo desejo de realizar sonhos. De modo a considerarmos os modos de vida saudáveis, a estimulação pelas trocas com os iguais.Recomendamos para uma educação da sensibilidade e das percepções, pois incluir demanda