Inclusao
INCLUSÃO ESCOLAR
Falar em inclusão significa depor-se de todo e qualquer preconceito, seja de ordem física, psíquica, espiritual ou intelectual. Significa trabalhar-se em primeira mão no sentido de quebrar as arestas que impedem as pessoas de serem mais evoluídas no convívio com as diferenças.
Imagine uma sociedade só de iguais na qual todos agissem e reagissem de uma mesma forma. Quão pobre seria! Estaria subtraída de uma evolução dinâmica já que todas as ações estariam bloqueadas numa só direção.
E então, é fácil ser diferente num mundo de “iguais”?
As diferenças enriquecem, dinamizam, põem fim ao enfadonho e despertam novas necessidades, seguidas de novas atitudes. Porem não tem sido fácil abraçar o diferente quando se está acostumado seguir uma mesma direção. Assim tem sido o desafio ora enfrentado pelas Instituições Escolares mediante a necessidade da inclusão.
Para as escolas, não basta cumprir a legislação matriculando alunos especiais como quem abriu as portas às diferenças. É necessário sim, adaptar-se em sua estrutura física e pedagógica assumindo novos parâmetros que englobem a coletividade. É preciso acordar para o fato de que na inclusão não há espaço para preconceitos, mas para o acolhimento, aceitação e adequação sem hiatizar os “normais” dos ditos “especiais”. Pois é justamente essa diversidade que provoca o efeito caleidoscópico em que cada peça é essencial para a construção de uma imagem significante. Faz-se necessário abraçar as diferenças sejam estas brandas ou não. Só não é válido permanecer num processo de segregação ilusória achando que já fez tudo, quando ainda se quer fora encarado com seriedade esse processo tão propagado pelas escolas.
Não estaria a inclusão escolar tornando-se um tanto excludente?
Levando em conta o período do regime político autoritário em que sobressaía o nacionalismo exacerbado de onde emergia a necessidade de união da nação em função de um poder centralizador sufocando a voz e a vez o