inclusao social
A sociedade atravessou várias fases no seu desenvolvimento. Iniciou com a exclusão de pessoas que pareciam diferentes à população de determinada sociedade, passou para a segregação institucional, em seguida para a prática de inclusão social e agora a inclusão tem por objetivo mudar os sistemas sociais gerais (Sassaki, 1997).
É equivocado utilizar a pobreza e a riqueza como métodos de medição para a inclusão social, pois a exclusão e inclusão social são necessariamente interdependentes. Sempre haverá a exclusão em uma situação de inclusão (Aldaíza Sposati, 2000). Por isso devemos considerar algumas condições atípicas que são, com freqüência, agravadas ou resultantes de situações sociais excludentes como o trabalho infantil, a prostituição a privação cultural, a pobreza, a desnutrição, o saneamento precário, as deficiências mentais e físicas, o abuso de crianças e falta de estímulo ambiental e escolar (Sassaki, 1997).
“O movimento de inclusão social começou incipientemente na segunda metade dos anos 80s nos países mais desenvolvidos, tomou impulso na década de 90 também em países em desenvolvimento e vai se desenvolver fortemente nos primeiros 10 anos do século 21 envolvendo todos os países. Este movimento tem por objetivo a construção de uma sociedade realmente para todas as pessoas, sob a inspiração de novos princípios, dentre os quais se destacam: celebração das diferenças; direito de pertencer; valorização da diversidade humana; solidariedade humanitária; igual importância das minorias; cidadania com qualidade de vida” (Sassaki, 1997).
Inclusão social no atendimento de saúde
No que diz respeito à inclusão social no âmbito hospital, esta é direito desde a Constituição Federal de 1988 no artigo 196 “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”