Inclusao escolar
Início do ano é sempre cheio de expectativas. Novos alunos e novos desafios. No começo desse ano a turma do Jardim III recebeu um novo colega. Inicialmente ele brincava e reagia conforme as outras crianças. No entanto, no decorrer dos meses, quando deu-se o início efetivo das atividades, G.T.S, 5 anos começou a manifestar um comportamento peculiar em relação aos outros alunos. G.T.S. não queria de jeito nenhum permanecer em sala de aula, não queria participar de atividades desenvolvidas de forma individual ou em grupo.
Quando permanecia em sala, tirava a atenção dos outros amiguinhos para concentrá-la para si. Como a princípio não se sabia qual a psicopatologia apresentada, teve-se certa dificuldade tanto com a criança como para que os pais aceitassem que havia um “problema”. Problema porque não se sabia como agir diante daquele quadro que precisava de intervenção.
Com a ajuda de uma psicopedagoga, pode-se descobrir que G.T.S tinha Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ( TDAH). Diante desse quadro, pensou-se então num plano de ação. Para isso ser possível, baseou-se em algumas práticas propostas por Maria Tereza Mantoan ( 2003, p.73 -74), para que a inclusão escolar fosse possível. Para envolver esse aluno com os demais, foi organizada uma atividade que G.T.S gostasse muito. Antes de dar início aos trabalhos, a professora tomou algumas medidas para minimizar o TDAH: reduzir os estímulos que distraiam a criança como portas e janelas. A professora observou que ele se interessava por super-heróis dos desenhos animados. Foi então que as atividades partiram desse princípio. A professora, no primeiro momento, levou atividades prontas para toda a turma. Todos adoraram e se participaram, inclusive G.T.S. A próxima atividade realizada foi a procura e a colagem de coisas que as criança mais gostavam de comer, ver e brincar, mais uma vez a turma toda participou. Em todos os momentos a professora incentiva e estimula todos os