Inclusao de pcd no mercado de trabalho
A transformação de óleo de cozinha usado em biodiesel traz significativas melhorias ambientais. Inicialmente, o subproduto que seria descartado no meio ambiente recebe uma nova utilização, deixando de ser disposto indevidamente. Dessa forma, ocorre a redução do consumo de combustíveis fósseis (óleo diesel), além do incentivo ao uso de combustíveis renováveis. Para a fabricação do biodiesel, é necessário investir em uma indústria de purificação e transformação. O biodiesel é um combustível biodegradável, derivado de fontes renováveis (óleo vegetal ou gordura animal), que pode ser obtido por diferentes processos, listados a seguir:
• craqueamento: processo químico que tem como objetivo dividir em partes menores um composto pela ação do calor e/ou catalisador.
Consiste na quebra do óleo em uma mistura de várias moléculas, formando uma mistura semelhante ao diesel do petróleo;
• esterificação: processo químico de obtenção de um éster por meio da reação de um ácido com um álcool;
• transesterificação: processo químico no qual se junta óleo vegetal ou gordura animal com álcool (metílico ou etílico) e ainda um catalisador
(um ácido ou uma base) para acelerar o processo.
A transesterificação é o processo mais difundido no Brasil e no mundo por ser o mais viável economicamente, gerando em suas etapas de produção o éster (biodiesel) e o glicerol (glicerina). Os alcoóis mais utilizados no processo são o metanol e o etanol pelas facilidades logísticas de oferta no País. A rota etílica é mais lenta e a separação das fases (glicerinabiodiesel- álcool) mais complexa. Contudo, o etanol é um produto nacional, oriundo de fontes renováveis e com maior poder de combustão que o metanol.
Geralmente, os catalisadores mais utilizados nas reações são bases
(hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio), por apresentarem resultados mais efetivos, em menor tempo e com melhor aproveitamento em relação aos ácidos.
As etapas de produção do