Inclinação de Ruas e Estradas

Há tempos que se é discutido entre professores e alunos o tema de inclinação de ruas e estradas. Ao questionar 36 alunos do curso de Física, mestres e até doutores, sobre as maiores inclinações que já presenciaram, as repostas variaram de 20 a 70 graus sendo a media 44 graus, e sendo 80% das respostas acima dos 30 graus, com a horizontal. Constataram ainda que os alunos disseram que as inclinações de 20 graus são mais comuns em estradas. Por meio de medidas realizadas a partir de fotografia foi indicado que a inclinação é bem menor do que os alunos previam. Posteriormente neste documento, será justificado teoricamente as razões pelas quais são impraticáveis as declividades imaginadas para automóveis e caminhões.
A medida da inclinação pode ser realizadas sem dificuldade através de fotografias. É fácil encontrar nas edificações lingas indicadoras da vertical ou da horizontal.
O Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes (DNIT) dá recomendações para inclinações máximas em estradas de rodagem. Uma maneira mais dinâmica de se referir a inclinação de uma de uma rampa é pela tangente do angulo de inclinação. Por exemplo uma rampa que possui angulo.de inclinação igual a 10 graus possui como tangente 0,18 ou 18%, esse número denominado inclinação percentual. Em uma linguagem mais clara, esse 18% significa que a cada deslocamento na horizontal tem 18 % desse deslocamento na vertical. Em ruas de uma cidade não é usual encontrar ruas com tal declividade, pois se fosse andado o equivalente a um campo.de futebol, seria como subir 4 andares de um edifício. Outro argumento contra a tese dos alunos é uma escada. Normalmente os degraus tem a altura como metade da sua largura. Se colocado uma tabua sobre a escada seria notado que sua inclinação seria de 50% e seu angulo de 27 graus, sendo assim os passeios de uma rua com tal declividade necessariamente teriam de ser de escadas.
As declividades máximas recomendadas pelo DNIT dependem da classe da estrada.de rodagem.