imunologia
Resumo I - Imunologia
Abbas
A organização anatômica das células e dos tecidos do sistema imunológico tem importância crítica para a geração das respostas imunológicas. Essa organização permite que um pequeno número de linfócitos específicos para um antígeno localize e responda efetivamente àquele antígeno independentemente do local em que é introduzido no corpo.
A resposta imunológica adquirida depende de linfócitos específicos, células apresentadoras de antígenos necessárias para a ativação de linfócitos e células efetoras que eliminam os antígenos.
Os linfócitos B e T expressam receptores de antígenos altamente diversos e específicos e são células responsáveis pela especificidade e memória da resposta imunológica adquirida. As células NK formam uma classe distinta de linfócitos que não expressam receptores muito diversos e que atuam basicamente na imunidade natural. Muitas moléculas de superfície são expressas de modo diverso nos diferentes sub-grupos de linfócitos, assim como em outros leucócitos, e são denominadas de acordo com a nomenclatura CD.
Os linfócitos B e T derivam de um precursor comum na medula óssea. O desenvolvimento das células B continua na medula óssea, enquanto os precursores das células T migram para o timo, onde se desenvolvem. Após completar seu desenvolvimento, as células B e T deixam a medula óssea e o timo, entram na circulação sanguínea e vão semear os órgãos linfoides periféricos.
As células B e T naïves são linfócitos maduros que ainda não foram estimulados pelos antígenos. Quando elas encontram os antígenos, elas se diferenciam em linfócitos efetores que atuam nas respostas imunológicas protetoras. Os linfócitos B efetores são células plasmáticas secretoras de anticorpos. As células T efetoras incluem as células T auxiliares CD4+ que secretam citocinas e células T citotóxicas CD8+.
Uma parte da prole dos linfócitos B e T ativados por antígenos se diferencia em células