Império do mali e songai
O primeiro é o reino do Mali, que se formou na parte superior do Rio Níger e teve sua consolidação e expansão a partir do ano de 1235, por intermédio de Sundiata Keita “Formador do império”. O Império teve seu apogeu por volta do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo, em sua peregrinação a Meca, Mansa Mussa teve o acompanhamento de cerca de 15 mil homens, numa comitiva que tinha cerca de 100 camelos e uma expressiva quantidade de ouro. Nessa peregrinação ele trouxe para o Mali vários mercadores e sábios que ajudaram na divulgação da religião islâmica o que também contribuiu para estreitar os laços entre o Sudão Ocidental e o mundo islamizado. Nesse período o reino do Mali passou a possuir um refinado aparelho administrativo, recebendo tributos de aldeias livres, de populações diretamente submetidas e da tributação sobre o comércio.
O Império de Mali foi também o maior produtor de ouro, sal e marfim na África Ocidental. Seu povo praticava a agricultura e a pecuária de subsistência, sendo que o artesanato era uma atividade de grande importância para a economia e a cultura, destacando-se também o cultivo do algodão, grãos, noz-de-cola e do amendoim.
A queda do império do Mali se deu a partir da segunda metade do século XV, em virtude das lutas internas pela posse do trono, e pelo crescimento do Império de Gao (Songai) e os levantes dos reinos vassalos.
O segundo império em questão, ainda na segunda metade do século XV é o império Songai, que através de Soni Ali, O Grande, derrotou o império Mali e fundou o mais importante império comercial-tributário do Sudão ocidental. Este senhor mostrou-se um grande general e estadista. Depois de estender os territórios nacionais com brilhantes campanhas militares, administrou o